Em 2012 ONU decretou o dia 20 de Março como o Dia Internacional da Felicidade, que será celebrado pela terceira vez este ano. O Dia Internacional da Felicidade visa colocar na agenda social o conceito de felicidade e da felicidade como aspiração legítima de qualquer ser humano.
Refletindo um pouco sobre a felicidade e sobre o que esta representa (e não, não vamos entrar em questões filosóficas sobre o que é ou não ser feliz!), achámos que seria interessante estabelecer um conjunto de “regras” aplicáveis às empresas para que proporcionem aos seus colaboradores uma experiência laboral que contribua positivamente para a sua felicidade em vez de ser uma força de bloqueio.
E porque é que é importante discutir a felicidade dos colaboradores?
Em primeiro lugar porque as pessoas passam, pelo menos um terço do seu dia a realizar as suas funções o que, adicionando ao tempo que se gasta nas deslocações de casa para o trabalho e do trabalho para casa, significa que se passa menos tempo em atividades de lazer do que em atividades profissionais. Em segundo lugar, e não menos importante, porque as empresas, ao proporcionar uma experiência de trabalho que torne os seus colaboradores mais felizes, vai obter colaboradores mais motivados, com menos stress laboral, mais envolvidos e mais leais à organização. E quanto mais motivados estiverem os colaboradores mais a empresa vai beneficiar, quer ao nível dos resultados, quer ao nível que isso se reflete para o exterior.
Refletindo um pouco sobre a felicidade e sobre o que esta representa (e não, não vamos entrar em questões filosóficas sobre o que é ou não ser feliz!), achámos que seria interessante estabelecer um conjunto de “regras” aplicáveis às empresas para que proporcionem aos seus colaboradores uma experiência laboral que contribua positivamente para a sua felicidade em vez de ser uma força de bloqueio.
E porque é que é importante discutir a felicidade dos colaboradores?
Em primeiro lugar porque as pessoas passam, pelo menos um terço do seu dia a realizar as suas funções o que, adicionando ao tempo que se gasta nas deslocações de casa para o trabalho e do trabalho para casa, significa que se passa menos tempo em atividades de lazer do que em atividades profissionais. Em segundo lugar, e não menos importante, porque as empresas, ao proporcionar uma experiência de trabalho que torne os seus colaboradores mais felizes, vai obter colaboradores mais motivados, com menos stress laboral, mais envolvidos e mais leais à organização. E quanto mais motivados estiverem os colaboradores mais a empresa vai beneficiar, quer ao nível dos resultados, quer ao nível que isso se reflete para o exterior.
As nossas 7 regras para a felicidade nas empresas são então as seguintes:
1) Assegurar as condições de trabalho “ideais”
Não, não estamos a falar de vencimentos milionários nem de escritórios luxuosos com gabinetes de 30 m2 para cada um dos colaboradores (e se conhecerem alguma empresa assim digam, que largamos já isto tudo!), mas sim na garantia das condições físicas chave: Equipamentos funcionais e modernos, espaços de trabalho ergonómicos e confortáveis, locais que estimulem o trabalho em equipa, à partilha de conhecimento e propícios à geração de ideias e acima de tudo onde os seus colaboradores se sintam bem.
2) Proporcionar vencimentos dignos e equitativos
O vencimento está longe de ser o mais importante e o mais determinante na motivação de um colaborador… até lhe pagarmos menos do que ele merece., ou até ao dia em que temos esquemas de vencimento que não são justos perante as funções realizadas e os resultados produzidos.
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, elevados rendimentos não são sinónimo de elevado desempenho (quanto muito poderá ser o contrário), no entanto há uma coisa que é verdade, é muito difícil manter alguém motivado, e consequentemente feliz, se tiver um rendimento baixo e/ ou se tiver um rendimento inferior ao de colegas em idênticas circunstâncias e resultados.
Ao pagar um bom vencimento ao seu colaborador não está a motivá-lo, está a assegurar que ele não se desmotiva pelo facto de não ter um vencimento inadequado para as suas funções. A pagar um vencimento justo e adequado está a lançar as bases para ter um colaborador feliz.
3) Atribuir múltiplos papéis
O colaborador feliz não gosta de excesso de rotinas. Por isso é importante atribuir-lhe papéis diferenciados de vez em quando. Ok, a função de um comercial é vender, a função de um contabilista é tratar das contas da empresa e por aí fora. No entanto, o comercial não tem que se focar exclusivamente na venda e o contabilista não tem que tratar de contas a toda a hora.
Então e fazer o quê? Muita da investigação feita no domínio da motivação laboral indica que as pessoas são mais felizes no trabalho se tiverem oportunidades de progredir ou de ir mudando de funções de tempos a tempos. Mas isso pode não ser possível! É verdade, por isso, nos caos em que tal não é possível, então a empresa deve promover a participação dessas pessoas em projetos envolvendo outras áreas que não as que constam no seu “job description”.
Porquê? O estabelecimento de um status quo imutável gera stress, conformismo, desmotivação e por vezes “burnout”. Por outro lado, movimento, melhoria e participação em áreas diferentes gera um sentimento de utilidade e satisfação.
4) Definir um propósito
Existe uma correlação forte entre a felicidade no trabalho e a existência de um propósito. Provocar um impacto significativo no mundo à nossa volta tem uma forte influência na felicidade dos seus colaboradores.
O que é o propósito? É o porquê, é a razão de existir da organização e é o rasto que esta deixa no mundo. Quer seja uma organização com um propósito mais ambicioso (Por exemplo, a Google tem como visão “Organizar toda a informação do Mundo”), ou uma organização que abdique de parte dos seus lucros para praticar o bem na sociedade, ou uma organização que promova a integração de pessoas com poucas oportunidades, o propósito da sua existência é algo agregador, com que as pessoas geram envolvimento e identificação e que as faz sentir que pertencem a algo muito maior que simplesmente uma empresa.
E isso, garantidamente, contribui fortemente para a sua felicidade.
5) Reconhecer as pessoas pelo seu bom trabalho
Esta é daquelas regras que praticamente nem merece justificação. Mas claramente que um sistema que assegure que as pessoas são reconhecidas regularmente pelo seu bom desempenho é um sistema que contribui ativamente para a sua motivação (por muito que nós humanos evoluamos, vamos andar sempre à procura do reforço positivo!), para um sentimento de justiça e para a perceção de que o mérito é recompensado. E isso faz colaboradores felizes.
6) Reconhecer que os colaboradores são pessoas em primeiro lugar
E somente depois de serem pessoas é que são colaboradores. A empresa que quer ver os seus colaboradores felizes deve ter um sistema que se foque no bem-estar das pessoas como indivíduos primeiro.
Além das boas condições ergonómicas e físicas, deve proporcionar um sistema de apoio que veja as pessoas como um todo e não somente como um colaborador da empresa. Como? Ações simples como por exemplo proporcionar uma alimentação saudável, estimular a saúde dos seus colaboradores, criar horários flexíveis para que pais possam acompanhar os seus filhos, criando práticas de trabalho e pausas que possibilitem a redução do stress, eliminado “dress-codes” onde estes não fazem sentido, proporcionar um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional, etc.
Além disso, conhecer bem com quem se trabalha, promovendo relações saudáveis entre pessoas e trabalhando ativamente para as ajudar a resolver problemas em vez de os criar são também comportamentos bastante motivadores.
São muitas as ideias que podem surgir a partir do momento em que se pense nas pessoas como pessoas. (E podem começar por pedir a sua opinião, também é agradável!).
7) Comunicar
Parece simples, mas por vezes não é. Assegurar que na nossa organização existe um sistema de comunicação que permite que esta seja clara, que a mensagem certa seja entregue no tempo certo ao destinatário certo nem sempre é fácil, em particular em organizações com elevado número de colaboradores.
Além disso, a comunicação só existe quando é bidirecional (se não o for não é comunicação – é um monólogo), por isso ouvir o que as pessoas têm para dizer, registando as suas reclamações, sugestões de melhoria, ideias e outras que tal, dando-lhes feedback genuíno garante que, através de um processo de comunicação aberto e franco as pessoas se sintam valorizadas.
Quer uma empresa mais feliz? Comece por implementar estas 7 regras. Vai ver que tem colaboradores mais felizes, e consequentemente mais motivados, e com melhores resultados. Além disso, vai ter menos desculpas, menos absentismo, uma atitude mais positiva e um espaço de trabalho mais agradável.
E você, trabalha numa empresa feliz? Gostávamos de ouvir as suas sugestões. Deixe-nos o seu feedback na caixa de comentários.
1) Assegurar as condições de trabalho “ideais”
Não, não estamos a falar de vencimentos milionários nem de escritórios luxuosos com gabinetes de 30 m2 para cada um dos colaboradores (e se conhecerem alguma empresa assim digam, que largamos já isto tudo!), mas sim na garantia das condições físicas chave: Equipamentos funcionais e modernos, espaços de trabalho ergonómicos e confortáveis, locais que estimulem o trabalho em equipa, à partilha de conhecimento e propícios à geração de ideias e acima de tudo onde os seus colaboradores se sintam bem.
2) Proporcionar vencimentos dignos e equitativos
O vencimento está longe de ser o mais importante e o mais determinante na motivação de um colaborador… até lhe pagarmos menos do que ele merece., ou até ao dia em que temos esquemas de vencimento que não são justos perante as funções realizadas e os resultados produzidos.
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, elevados rendimentos não são sinónimo de elevado desempenho (quanto muito poderá ser o contrário), no entanto há uma coisa que é verdade, é muito difícil manter alguém motivado, e consequentemente feliz, se tiver um rendimento baixo e/ ou se tiver um rendimento inferior ao de colegas em idênticas circunstâncias e resultados.
Ao pagar um bom vencimento ao seu colaborador não está a motivá-lo, está a assegurar que ele não se desmotiva pelo facto de não ter um vencimento inadequado para as suas funções. A pagar um vencimento justo e adequado está a lançar as bases para ter um colaborador feliz.
3) Atribuir múltiplos papéis
O colaborador feliz não gosta de excesso de rotinas. Por isso é importante atribuir-lhe papéis diferenciados de vez em quando. Ok, a função de um comercial é vender, a função de um contabilista é tratar das contas da empresa e por aí fora. No entanto, o comercial não tem que se focar exclusivamente na venda e o contabilista não tem que tratar de contas a toda a hora.
Então e fazer o quê? Muita da investigação feita no domínio da motivação laboral indica que as pessoas são mais felizes no trabalho se tiverem oportunidades de progredir ou de ir mudando de funções de tempos a tempos. Mas isso pode não ser possível! É verdade, por isso, nos caos em que tal não é possível, então a empresa deve promover a participação dessas pessoas em projetos envolvendo outras áreas que não as que constam no seu “job description”.
Porquê? O estabelecimento de um status quo imutável gera stress, conformismo, desmotivação e por vezes “burnout”. Por outro lado, movimento, melhoria e participação em áreas diferentes gera um sentimento de utilidade e satisfação.
4) Definir um propósito
Existe uma correlação forte entre a felicidade no trabalho e a existência de um propósito. Provocar um impacto significativo no mundo à nossa volta tem uma forte influência na felicidade dos seus colaboradores.
O que é o propósito? É o porquê, é a razão de existir da organização e é o rasto que esta deixa no mundo. Quer seja uma organização com um propósito mais ambicioso (Por exemplo, a Google tem como visão “Organizar toda a informação do Mundo”), ou uma organização que abdique de parte dos seus lucros para praticar o bem na sociedade, ou uma organização que promova a integração de pessoas com poucas oportunidades, o propósito da sua existência é algo agregador, com que as pessoas geram envolvimento e identificação e que as faz sentir que pertencem a algo muito maior que simplesmente uma empresa.
E isso, garantidamente, contribui fortemente para a sua felicidade.
5) Reconhecer as pessoas pelo seu bom trabalho
Esta é daquelas regras que praticamente nem merece justificação. Mas claramente que um sistema que assegure que as pessoas são reconhecidas regularmente pelo seu bom desempenho é um sistema que contribui ativamente para a sua motivação (por muito que nós humanos evoluamos, vamos andar sempre à procura do reforço positivo!), para um sentimento de justiça e para a perceção de que o mérito é recompensado. E isso faz colaboradores felizes.
6) Reconhecer que os colaboradores são pessoas em primeiro lugar
E somente depois de serem pessoas é que são colaboradores. A empresa que quer ver os seus colaboradores felizes deve ter um sistema que se foque no bem-estar das pessoas como indivíduos primeiro.
Além das boas condições ergonómicas e físicas, deve proporcionar um sistema de apoio que veja as pessoas como um todo e não somente como um colaborador da empresa. Como? Ações simples como por exemplo proporcionar uma alimentação saudável, estimular a saúde dos seus colaboradores, criar horários flexíveis para que pais possam acompanhar os seus filhos, criando práticas de trabalho e pausas que possibilitem a redução do stress, eliminado “dress-codes” onde estes não fazem sentido, proporcionar um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional, etc.
Além disso, conhecer bem com quem se trabalha, promovendo relações saudáveis entre pessoas e trabalhando ativamente para as ajudar a resolver problemas em vez de os criar são também comportamentos bastante motivadores.
São muitas as ideias que podem surgir a partir do momento em que se pense nas pessoas como pessoas. (E podem começar por pedir a sua opinião, também é agradável!).
7) Comunicar
Parece simples, mas por vezes não é. Assegurar que na nossa organização existe um sistema de comunicação que permite que esta seja clara, que a mensagem certa seja entregue no tempo certo ao destinatário certo nem sempre é fácil, em particular em organizações com elevado número de colaboradores.
Além disso, a comunicação só existe quando é bidirecional (se não o for não é comunicação – é um monólogo), por isso ouvir o que as pessoas têm para dizer, registando as suas reclamações, sugestões de melhoria, ideias e outras que tal, dando-lhes feedback genuíno garante que, através de um processo de comunicação aberto e franco as pessoas se sintam valorizadas.
Quer uma empresa mais feliz? Comece por implementar estas 7 regras. Vai ver que tem colaboradores mais felizes, e consequentemente mais motivados, e com melhores resultados. Além disso, vai ter menos desculpas, menos absentismo, uma atitude mais positiva e um espaço de trabalho mais agradável.
E você, trabalha numa empresa feliz? Gostávamos de ouvir as suas sugestões. Deixe-nos o seu feedback na caixa de comentários.