Mais um ano que termina e um novo ano que começa. Já tem a cueca azul preparada para estrear, os preparativos da festa de passagem de ano estão tratados, o champanhe já está no frigorífico e já pensa nos desejos que vai pedir quando comer as 12 passas. Desde sempre, a passagem do ano é também altura das famosas resoluções de ano novo, aquelas coisas que vamos fazer a partir do dia 1 de janeiro – vamos começar a fazer exercício, vamos deixar de fumar, vamos perder peso, vamos ser melhores colegas, vamos fazer a viagem que tanto desejamos e vamos (inserir resolução aqui).
Só que, como deve também saber, na maioria dos casos estas resoluções acabam por não se realizar. Ou são coisas que nem começamos, ou na melhor das hipóteses começamos, mas depois não levamos até ao fim aquilo que prometemos a nós próprios que faríamos.
E isso acontece por um motivo – Nós manifestamos desejos em vez de definir objetivos.
Antoine de Saint-Exupery, autor do clássico “O Pequeno Príncipe” disse uma vez que “um objetivo sem um plano não passa de um desejo“, e é disso que se trata afinal.
Qual é a diferença entre um desejo e um objetivo? Um desejo é uma vontade que se tem em relação a algo que queremos ter, fazer ou alcançar. Temos o desejo de progredir na carreira, temos o desejo de nos lançarmos por conta própria, temos o desejo de perder peso, e muitos outros mais. O desejo de alcançar algo é nosso ponto de partida.
Só que, como deve também saber, na maioria dos casos estas resoluções acabam por não se realizar. Ou são coisas que nem começamos, ou na melhor das hipóteses começamos, mas depois não levamos até ao fim aquilo que prometemos a nós próprios que faríamos.
E isso acontece por um motivo – Nós manifestamos desejos em vez de definir objetivos.
Antoine de Saint-Exupery, autor do clássico “O Pequeno Príncipe” disse uma vez que “um objetivo sem um plano não passa de um desejo“, e é disso que se trata afinal.
Qual é a diferença entre um desejo e um objetivo? Um desejo é uma vontade que se tem em relação a algo que queremos ter, fazer ou alcançar. Temos o desejo de progredir na carreira, temos o desejo de nos lançarmos por conta própria, temos o desejo de perder peso, e muitos outros mais. O desejo de alcançar algo é nosso ponto de partida.
Um objetivo sem um plano não passa de um desejo.
Já um objetivo é um propósito, uma finalidade, uma meta. É algo de concreto. Podemos assim estipular que um desejo é o que nos leva a iniciar algo e o objetivo é o que nos leva a concluir esse algo.
A questão central é que desejar é fácil, mas atingir objetivos já não é tão simples assim. Está longe de ser uma tarefa impossível, mas é mais difícil do que simplesmente desejar algo. é assim, não é?
E é por isso que a maioria das resoluções de ano novo não funcionam – Porque normalmente são expressadas sobre a forma de desejo e não de objetivo.
Então e o que fazer?Um objetivo é algo de muito concreto. Para ser eficaz, têm que se observar algumas regras, de outro modo não conseguimos obter a motivação para os atingir.
Possivelmente já terá ouvido falar nos objetivos SMART – Específicos (Specífic), Mensuráveis, Ambiciosos, Realistas e Temporizados. Se um objetivo não observar estas características (ou a maioria delas) dificilmente será concretizável. Assim, um objetivo:
Deve ser específico, pois se não o for torna-se vago e difícil de monitorizar e de acompanhar. “Quero adotar um estilo de vida saudável”. Ok, e isso é o quê? Comer melhor? Dormir mais? Fazer exercício físico? Reduzir o stress? Não fumar? Todas as anteriores? Substitua o “quero adotar um estilo de vida saudável” por algo mais específico, nem que para isso em vez de definir um objetivo o desdobre em três ou quatro objetivos mais específicos que controle melhor.
Deve ser mensurável,pois se não o conseguir medir, como sei se fui bem sucedido? “Este ano quero receber um aumento”. Ok, de quanto? 5% chega? Ou considera que o justo são 50%? É que, se não definir um critério objetivo para medir o sucesso do objetivo ou não sabe se o atingiu verdadeiramente ou tê-lo-á atingido e poderá não ficar satisfeito porque afinal não era bem isso que pretendia.
Deve ser ambicioso, pois as coisas fáceis não são verdadeiros desafios e como tal, uma vez atingidos não proporcionam grande satisfação e motivação para atingir objetivos maiores. Além disso, um objetivo ambicioso coloca-nos em espírito de “missão”, de que estamos a perseguir algo grande e difícil. A ambição motiva e leva-nos a criar novos limites para as nossas capacidades.
Deve ser realista, porque obviamente há coisas que não serão possíveis de atingir e, nesse caso, vamos ficar frustrados, e pior, vamo-nos desmotivar para outros objetivos futuros, criando falsamente a noção de que somos uns fracassados.. Se vamos começar a correr amanhã, não vamos ter como objetivo correr uma maratona daqui a 1 mês. Se vamos fundar uma startup no primeiro trimestre do ano não vamos querer ter lucro logo no segundo. Ser ambiciosos sim, mas tendo noção do que seremos capazes.
Finalmente, deve ser temporizado, parar podermos definir uma estratégia de abordagem ao objetivo e, por outro lado, para termos momentos de avaliação e critérios de sucesso. Então não era para atingir em 2014? Então e que tal se for para atingir até ao final do primeiro semestre de 2014?
Mas ainda não é tudo.
Agora que já substituímos os desejos por objetivos, faltam ainda 3 pequenos grandes passos:
1) Escrever os objetivos – Escrevê-los num local que nos obrigue a olhar para eles frequentemente e para irmos “checando” se estamos a atingi-los ou não. Assim não só não nos esquecemos deles, como por vezes reforçamos o compromisso com os mesmos;
2) Partilhar – A pressão social é muito importante para atingirmos um dado objetivo. Ao partilharmos com alguém, vamos sempre ter aquele amigo/ familiar/ colega chato que nos vai dizer “então, já fizeste x?”. Essa pressão social é muito importante para nos manter alerta para o objetivo. Além disso, são também essas pessoas que nos motivam se estivermos a divergir do rumo definido.
3) Gabar/ Premiar - Sim, gabe-se à vontade de ter atingido o seu objetivo. Merece! Quando nos gabamos por ter atingido um dado objetivo (não confundir gabar com ser convencido ou arrogante) isso serve-nos de reforço positivo, o que nos vai dar mais motivação para atingir objetivos futuros, além de reforçar a sensação de sucesso e bem-estar com nós próprios. O mesmo efeito conseguimos se nos premiarmos por atingir um dado feito. Caramba, fomos capazes de chegar a uma meta e de introduzir mudanças positivas em nós, merecemos ser recompensados!
Então, pronto para deixar de ter resoluções e passar a ter objetivos? Sim? Vamos a isso!
Que 2015 seja assim um ano em grande, em que vá atrás de tudo aquilo que quer para si !
A questão central é que desejar é fácil, mas atingir objetivos já não é tão simples assim. Está longe de ser uma tarefa impossível, mas é mais difícil do que simplesmente desejar algo. é assim, não é?
E é por isso que a maioria das resoluções de ano novo não funcionam – Porque normalmente são expressadas sobre a forma de desejo e não de objetivo.
Então e o que fazer?Um objetivo é algo de muito concreto. Para ser eficaz, têm que se observar algumas regras, de outro modo não conseguimos obter a motivação para os atingir.
Possivelmente já terá ouvido falar nos objetivos SMART – Específicos (Specífic), Mensuráveis, Ambiciosos, Realistas e Temporizados. Se um objetivo não observar estas características (ou a maioria delas) dificilmente será concretizável. Assim, um objetivo:
Deve ser específico, pois se não o for torna-se vago e difícil de monitorizar e de acompanhar. “Quero adotar um estilo de vida saudável”. Ok, e isso é o quê? Comer melhor? Dormir mais? Fazer exercício físico? Reduzir o stress? Não fumar? Todas as anteriores? Substitua o “quero adotar um estilo de vida saudável” por algo mais específico, nem que para isso em vez de definir um objetivo o desdobre em três ou quatro objetivos mais específicos que controle melhor.
Deve ser mensurável,pois se não o conseguir medir, como sei se fui bem sucedido? “Este ano quero receber um aumento”. Ok, de quanto? 5% chega? Ou considera que o justo são 50%? É que, se não definir um critério objetivo para medir o sucesso do objetivo ou não sabe se o atingiu verdadeiramente ou tê-lo-á atingido e poderá não ficar satisfeito porque afinal não era bem isso que pretendia.
Deve ser ambicioso, pois as coisas fáceis não são verdadeiros desafios e como tal, uma vez atingidos não proporcionam grande satisfação e motivação para atingir objetivos maiores. Além disso, um objetivo ambicioso coloca-nos em espírito de “missão”, de que estamos a perseguir algo grande e difícil. A ambição motiva e leva-nos a criar novos limites para as nossas capacidades.
Deve ser realista, porque obviamente há coisas que não serão possíveis de atingir e, nesse caso, vamos ficar frustrados, e pior, vamo-nos desmotivar para outros objetivos futuros, criando falsamente a noção de que somos uns fracassados.. Se vamos começar a correr amanhã, não vamos ter como objetivo correr uma maratona daqui a 1 mês. Se vamos fundar uma startup no primeiro trimestre do ano não vamos querer ter lucro logo no segundo. Ser ambiciosos sim, mas tendo noção do que seremos capazes.
Finalmente, deve ser temporizado, parar podermos definir uma estratégia de abordagem ao objetivo e, por outro lado, para termos momentos de avaliação e critérios de sucesso. Então não era para atingir em 2014? Então e que tal se for para atingir até ao final do primeiro semestre de 2014?
Mas ainda não é tudo.
Agora que já substituímos os desejos por objetivos, faltam ainda 3 pequenos grandes passos:
1) Escrever os objetivos – Escrevê-los num local que nos obrigue a olhar para eles frequentemente e para irmos “checando” se estamos a atingi-los ou não. Assim não só não nos esquecemos deles, como por vezes reforçamos o compromisso com os mesmos;
2) Partilhar – A pressão social é muito importante para atingirmos um dado objetivo. Ao partilharmos com alguém, vamos sempre ter aquele amigo/ familiar/ colega chato que nos vai dizer “então, já fizeste x?”. Essa pressão social é muito importante para nos manter alerta para o objetivo. Além disso, são também essas pessoas que nos motivam se estivermos a divergir do rumo definido.
3) Gabar/ Premiar - Sim, gabe-se à vontade de ter atingido o seu objetivo. Merece! Quando nos gabamos por ter atingido um dado objetivo (não confundir gabar com ser convencido ou arrogante) isso serve-nos de reforço positivo, o que nos vai dar mais motivação para atingir objetivos futuros, além de reforçar a sensação de sucesso e bem-estar com nós próprios. O mesmo efeito conseguimos se nos premiarmos por atingir um dado feito. Caramba, fomos capazes de chegar a uma meta e de introduzir mudanças positivas em nós, merecemos ser recompensados!
Então, pronto para deixar de ter resoluções e passar a ter objetivos? Sim? Vamos a isso!
Que 2015 seja assim um ano em grande, em que vá atrás de tudo aquilo que quer para si !